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O Transtorno do Espectro Autista na Psicanálise - Balanço

06 de julho de 2019

O Transtorno do Espectro Autista na Psicanálise - Balanço

CICLO DE ESTUDOS DE PSICANÁLISE: O Transtorno do Espectro Autista na Psicanálise (26/04, 10 e 24/05, 7 e 14/06)

Nos meses de abril e junho o Círculo Psicanalítico do RS ofereceu um ciclo de estudos sobre O Transtorno do Espectro Autista na Psicanálise.

Os dois primeiros encontros foram coordenados pela psicanalista Maria Melania Wagner F. Pokorski, que apresentou: a metapsicologia freudiana – modelos tópico (1ª e 2ª), dinâmico e econômico; o conceito de sujeito na educação, na filosofia e na psicanálise (Kupfer); a constituição do sujeito a partir do estádio do espelho (Narciso) ao Édipo como etapas estruturantes, a partir de Freud e Lacan; sugestões de filmes sobre autismos. Para um melhor entendimento dos assuntos citados, foi oferecida uma dinâmica de grupo sobre “O Universo Psíquico”, em que cada parte do aparelho psíquico e as suas principais psicopatologias foram (re)apresentadas por cada participante na encenação de um Congresso. No segundo encontro tratou-se: as estruturas psíquicas: psicose, perversão, neurose e o autismo como uma quarta estrutura. (Laznik e Jerusalinsky); a diferença do autismo em sua etiologia (orgânica e/ou psíquica); a importância dos três tempos pulsionais (Laznik); os quatro eixos teóricos de indicadores de riscos de desenvolvimento infantil para o autismo; o diagnóstico a partir da sigla IRDI; casos clínicos de criança com autismo e a escuta dos pais.

A psicóloga em formação psicanalítica Gilla Maria Jacobus Bastos apresentou de forma ampla o desenvolvimento emocional primitivo com o objetivo de oportunizar ao grupo conhecimentos do início da vida psíquica e sua relação com os sujeitos do espectro, a fim de servir como base para a aplicabilidade desses conceitos nos atendimentos de diversos contextos da práxis ligadas ao tema. Desenvolveu conceitos como construções em análise (Freud), a relação mãe e bebê/pele psíquica (Bick), as posições esquizoparanoide e depressiva (Klein), a mãe suficientemente boa, holding (Winnicott), o réverie e continente/conteúdo (Bion), a separação-individuação (Mahler), a companhia viva (Alvarez), o new beginning (Balint), a figurabilidade psíquica (Botella e Botella), entre outros.

O último encontro, coordenado por Gilla e M. Melania, desenvolveu-se: o autista no contexto familiar e escolar (Laznik, Kupfer, Dolto, Bernardino); os efeitos da palavra sobre o olhar dos pais, fundador do corpo da criança (Laznik); a narrativa como intervenção com o olhar e a escuta psicanalítica (Mannoni, Gutfreind, Corso, Bettelheim etc.). Os assuntos foram ilustrados com casos clínicos de TEA.

Por último, realizamos a avaliação dos encontros. A avaliação do grupo foi positiva em relação aos assuntos abordados, inclusive, solicitaram a continuidade dos encontros para o segundo semestre. As expectativas foram desafiadoras para o assunto e levaram o grupo a refletir o papel da psicanálise em relação ao Transtorno do Espectro Autista. Na atualidade esse tema ainda está muito marcado por abordagens comportamentais ou organicistas. Constatou-se que o grupo se mostrou heterogêneo quanto à graduação e à procedência (Nova Petrópolis, Gramado, Novo Hamburgo, Canoas, Gravataí, Viamão, Porto Alegre etc.).


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